quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Há dias que me sinto a escrever mal e porcamente e hoje é um desses dias. Deve ser do sono. Deve ser dos dentes do ciso a romper freneticamente. E não, não é um. Não, não são dois. São três ao mesmo tempo, qual rave em pena boca da minha pessoa.

Senhor 4º dente, por favor deixe-se anti-social e fique sossogadito no seu canto, pode ser?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dia da Poesia


Jornal, longe

Que faremos destes jornais, com telegramas, notícias,
anúncios, fotografias, opiniões...?

Caem as folhas secas sobre os longos relatos de guerra:
e o sol empalidece suas letras infinitas.

Que faremos destes jornais, longe do mundo e dos homens?
Este recado de loucura perde o sentido entre a terra e o céu.

De dia, lemos na flor que nasce e na abelha que voa;
de noite, nas grandes estrelas, e no aroma do campo serenado.



Aqui, toda a vizinhança proclama convicta:
"Os jornais servem para fazer embrulhos".
 
 E é uma das raras vezes em que todos estão de acordo.
Cecília Meireles
leaf*

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

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Mundo

Podemos parar de sonhar com um mundo onde as pessoas agem. Podemos parar de sonhar com um mundo em que as pessoas se revoltam para além da máscara das redes sociais. Podemos parar de sonhar com um mundo de direitos, porque vivemos todos numa ditatura democrática. Podemos parar de sonhar com liberdade, com igualdade, com justiça. Podemos parar de sonhar com um mundo em que a classa baixa tem voz. O tempo de sonhar, que talvez a sua época de ouro remonte à dácada de 60, já passou.

É no Minho, é em Portugal, é no Mundo.

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Conversas que nunca deviam ter acontecido.

Fazendo o ponto da Situação:

Não sou a pessoa mais sociável do mundo. Faço questão de passar despercebida nas minhas aulas nocturnas.

Existe por lá uma Jovem que só se dá com pessoal inteligente ou que tira boas notas. Ou seja a Jovem é uma interesseira da pior espécie.

Por causa de um mau momento meu, a jovem ficou a saber que por acaso não vou às aulas só fazer corpo presente.

Conclusão, na aula seguinte falou comigo e tratou-me pelo nome.

Espanto. Um ano e alguns meses depois dirige-me a palavra e sabe o meu nome. Mas ontem o meu espanto foi maior.

Chego à porta da sala de aula estava toda a gente na conversa...disse boa noite e para não ter que seleccionar um grupo de conversa e até porque não quero encostei-me à parede...eis se não quando a tal Jovem [daqui para a frente designada por J], chama-me e segue-se o seguinte diálogo surreal...

J - leaf* chega aqui por amor de Deus.
leaf* - se é por amor de Deus não vou... (isto dito com ar sério e com cara de poucos amigos, não gosto de gente interesseira, que hei-de fazer!)
J - A sério chega aqui, por favor.
...a contra gosto lá me desloquei...
J - Estás a perceber desta cadeira?
leaf* - Sim estou...é fácil.
J - E percebes para explicar?
leaf* - Não. Não sei explicar nada. ( ei lá uma pequena mentirinha)
J - Mas posso sentar-me à tua beira na aula?
leaf* - podes mas eu não sei explicar nada de nada. (neste ponto começava a ter pensamentos maus. As salas tem cadeiras, os lugares não são marcados, tipo pode sentar-se onde quiser desde que os lugares estejam vagos. Não precisa pedir.)

Entretanto a professora chega. Escolho o meu lugar. Sento-me. A J senta-se ao meu lado. O Sr. A senta-se do outro lado. Viro-me para o Sr. A e digo: Esta a jogar o Benfica e eu aqui...quero ir embora.
A J olha pra mim com ar de espanto e troca de lugar. Tenho para mim que ficou com maus pensamentos a meu respeito.

leaf*




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Parvoíces.

Esta noite sonhei que estava a 'tomar conta' de uma porca que estava a parir. Literalmente falando, claro.

É um sonho estúpido, mas dado que já assisti a este momento algumas vezes quando era criança é normal. Ou pelo menos eu acho que é nnormal.

P.S. A Sra Porca foi mãe de uma ninhada de 8 Porquinhos. Achei que esta informação era materialmente relevante.

leaf*

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A forma de não recuperar velhas inimizades

Nunca, mas nunca, deixar um contacto na lista do telemóvel só com o primeiro nome pois surge a eventual possíbilidade de um dia, mandarmos uma mensagem a dizer: "M, queres ir correr hoje às 18h?" e essa pessoa, na verdade, ser a cabra daquela prima a que estão de relações cortadas.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O parlamento da Eslováquia não aprovou o alargamento do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Um resultado que, segundo o «Financial Times», levou Pedro Passos Coelho a telefonar à primeira-ministra da Eslováquia para lhe dizer que o impasse em Bratislava lhe estava a provocar «um ataque de coração». (Daqui)


Sei que o caso é grave e não é de brincadeiras, mas achei tão fofo o nosso Primeiro telefonar à sua homologa da Eslováquia para lhe falar do mal que lhe faz ao coração.

leaf*

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Dos impulsos.

Pontos de Partida ou de chegada, consoante o ponto de vista:

S, A e V

Descrição dos factos:

Jantar admiravelmente agradável no ponto S. Duas horas depois restaurante completamente vazio. O que significa que também nós deveríamos sair de lá. Saímos. Conversa no carro. Ah e tal onde vamos parar para outro café. Não sei, não conheço nada aqui. Pois eu nem sei onde estou. Continuamos viagem. Cruzamento. Indicações. Ponto A (perto de onde moramos, 30Km), ponto V na direcção oposta de onde moramos (sensivelmente uma hora de caminho). A conversa continua. O tema é o mesmo: - onde vamos. Vamos a V. Sendo que o condutor já tinha virado para o lado A e a referência de V era apenas uma loucura que não se iria realizar, pensava eu. Inversão do sentido de marcha imediato. Contra ordenações inquanlificaveis. E estávamos nós a caminho de V para beber café. Nada mais justo. Gosto desta impulsividade. Gosto. Gosto muito, mesmo.

leaf*

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

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Tempo.


É mesmo isto que me faz falta. Ter tempo e vontade para parar, pegar num bom livro e ler. Sem vontade de correr, sem vontade de apressar o passo da leitura. Apenas vontade de ler. E perder-me entre duas frases, demoradamente como quem vai comprar cigarros e vai ficando.

Gosto deste ritmo mas, sinto falta de escolher um livro e ter tempo para ler, tempo que se traduza em vontade de ler e não apenas vontade de dormir.

leaf*

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

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Puta de tempo mais instável. Tenho saudades dos meus casacos grossos e golas altas, ok?

domingo, 2 de outubro de 2011

Da vida

Porquê que as coisas, depois de realizadas, parecem fáceis e até então pareciam um grande quebra-cabeças?

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