vim aqui e acabo de constatar que neste exacto momento acordo 37 minutos mais cedo do que em 2015. Vida.
sexta-feira, 6 de julho de 2018
terça-feira, 7 de abril de 2015
Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos os amigos mais íntimos com um cartão de convite ´
para o ritual do Grande Desfazer:
"Fulano de tal comunica a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos escuros, olhos de lua de cerimónia, viríamos todos assistir à despedida.
Apertos de mãos quentes.
Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento, numa lassidão de arrancar raízes... (primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... ) a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se em fumo... tão leve... tão subtil... tão pòlen... como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono ainda tocada por um vento de lábios azuis..."
José Gomes Ferreira
quinta-feira, 2 de abril de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
Existem ensinamentos da sabedoria popular que para mim não fazem sentido. Sendo assim este será o fim de semana de voltar onde já fui Feliz.
Não vou para repetir momentos, nem sequer para recordar com saudosismo os momentos vividos.
Vou para viver coisas novas, sentir coisas novas, ver com os meus olhos que estão diferentes coisas já por mim vistas, escutar pela primeira vez novas canções, cheirar novos aromas e saborear de forma primeira sabores tão conhecidos.
domingo, 1 de março de 2015
"A principio é simples, anda-se sozinho
Passa-se nas ruas bem devagarinho
Está-se bem no silêncio e no borborinho
Bebe-se as certezas num copo de vinho
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Passa-se nas ruas bem devagarinho
Está-se bem no silêncio e no borborinho
Bebe-se as certezas num copo de vinho
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
Dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
Diz-se do passado, que está moribundo
Bebe-se o alento num copo sem fundo
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida"
Dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
Diz-se do passado, que está moribundo
Bebe-se o alento num copo sem fundo
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida"
Sérgio Godinho - O Primeiro Dia
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Existe um fenómeno que leva a que Paris seja o destino preferido de muitas pessoas e nesta época do ano esse fenómeno cresce substancialmente. Eu que nunca sonhei ir a Paris, embirro com as idas a Paris nesta altura do ano e embirro muito mais com as que são largamente publicadas e anunciadas nas redes sociais.
Oh minha gente o "amor" é uma coisa intima para viver a dois e não para anunciar ao mundo. Até porque soa a falso (descaradamente), se passam o tempo a contar ao mundo o vosso enorme estado de felicidade conjunta é porque se calhar não a estão a viver.
Esta é apenas a minha opinião "embirrada" com Paris e com o dia dos namorados.
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