sábado, 30 de abril de 2011

Não existe nada mais contraditório do que fazer trabalhos de grupo sozinha. Mas o que gosto nos trabalhos de grupo é mesmo isso: o poder fazê-los sozinha e mostrar orgulhosamente o resultado aos outros elementos do grupo. Ou até ir tirar dúvidas ao professor e o outro elemento do grupo dizer com um sorriso, 'ah e tal andamos a divagar um pouco e não sabemos se é isto que pretende', e eu contrapor e dizer 'por acaso sou da opinião que não divagamos nada e que está um projecto de trabalho bom'...é que não tenho dúvidas quanto à qualidade do que faço, mas é compreensivel que os outros tenham dúvidas. Ainda para mais se não se sentirem à vontade com o trabalho feito, pois não participaram muito activamente na sua elaboração.
E agora que já escrevi sobre o meu trabalho de grupo [individual], vou fazer com que ele deixe de ser um projecto e se torne na versão final para entregar.

leaf*

quarta-feira, 27 de abril de 2011

, ,

It's Alright



One of these days the ground will drop out from beneath your feet
One of these days your heart will stop and play its final beat
One of these days the clocks will stop and time won't mean a thing
One of these days their bombs will drop and silence everything


Porque esta é a verdade. Porque devemo-nos libertar das ninharias que nos atormetam. Porque devemos viver mais. Porque aconteça o que acontecer, nós vamos. Porque já escolhi a música para a ouvir abraçada a ti

Vida, Amor, Música. De que mais precisamos?

, ,

Da Amizade.


A minha vida é tudo isto. A minha vida é basicamente isto. A minha vida é sobretudo coisas sem importância nenhuma. A minha vida são tardes passadas entre Amigos. A minha vida são gelados gigantescos, enquanto me perguntam como é que ainda consigo comer algo assim depois das festas da Páscoa. Rio e delicio-me a comer o gelado, como se comer um gelado assim gigante fosse uma travessura, porque o país está em crise e porque comer gelados engorda. A minha vida são momentos assim, em que o silêncio é maior que o mundo, mas é tão confortável que poderia adormecer naquele silêncio. A minha vida é um disparate gigante.


leaf*

segunda-feira, 25 de abril de 2011

V.

V.



I kissed you on the lips once more
And we said goodbye at your front door
In the nighttime, yeah that's the right time
To feel the way that young lovers do

Festejemos hoje

Hoje, num programa da manhã, estavam 3 jovens nascidos antes do 25 de Abril, a falar exactamente do 25 de Abril. Logo no início da conversa, um dos intervenientes expõe que o grande impulsionador da Revolução foi o povo. Os outros dois convidados concordam e num claro acto de aprovação, batem palmas onde são seguidos do público e do apresentador.

Hoje, mais uma vez, está marcada uma manifestação da chamada Geração à Rasca, aquela na qual eu me devia integrar, mas que no fundo acho uma perfeita palhaçada. Não que os jovens se devam acatar, porque isso nem deveria fazer parte da condição humana, nem faz parte, sobretudo, da condição irreverente dos jovens. Mas também não acho justo servirem-se a condição de "crise" somente para se auto-intitularem a voz do contra. Mas que ideias? Mas que propostas têm eles?

É exactamente a um ponto que queria chegar. O povo precisa de sentir que a sua voz é sentida, precisa dos tais 5 minutos de antena a debitar a sua opinião sobre qualquer assunto. Precisa de expor uma opinião que, embora neguem veemente, é estandardizada, é das massas, é a adoptada pela maioria. Precisam de acreditar que realmente o Povo fez o 25 de Abril, mas a verdade é que o Povo foi o último a saber.

Confesso-me bastante defensora dos que para mim são os heróis, os Capitães de Abril. Não que o povo não tivesse sido também um heróis: sofreu as repressões do Estado, viu-se privado de direitos cruciais da condição humana.

Contudo acho injusto os jovens de hoje em dia virem com o discurso de não aguentariam viver nesse regime, que não sabem o que é viver sem Democracia. As pessoas simplesmente se ajustam aos tempos, se bem que pensemos que os tempos se ajustam a nós.

Louvo os Capitães de Abril, louvo o espírito de sacrifício dos presos políticos, louvo igualmente o povo por ser a base e bem sabemos que a base é que aguenta sempre tudo, porém não vamos ser injustos no que toca ao acontecimentos 25 de Abril. O que me lembro quando vejo 25 de Abril é o Capitão Salgueiro Maia, o resto vem depois.

Obrigado Capitães!

domingo, 24 de abril de 2011

,

Jardins de Serralves em 13 fotografias.














Poderia ter escolhido outras 13, das muitas fotos de pormenores que tirei. Mas nenhuma selecção faria justiça aos Jardins de Serralves. Agora que já vi na Primavera fica o desejo de voltar lá no Outono.

leaf*

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Porque hoje acordei meia estranha.

"Venho a Fátima com o Terço nas mãos, o Nome de Maria nos lábios, o Cântico da Misericórdia de Deus no Coração".

                                                               João Paulo II – Fátima, 12/05/1982


Sempre fui uma crente com dúvidas. Sempre acreditei, porque me ensinaram a acreditar e sempre duvidei porque me ensinaram a duvidar. É o que dá nascer e crescer filha de duas pessoas com visões tão distintas de um mesmo assunto.
Sempre fui tolerante. Talvez por ter nascido e crescido filha de duas pessoas tão diferentes. Posso não concordar, posso pensar diferente mas respeito sempre as opiniões dos outros.

Este ano experienciei algo que jamais pensei vir a descobrir.

Este ano fui Pperegrina. Este ano saí(mos) de casa com a certeza que daí a dias estaríamos no Santuário de Fátima. Saí de casa com o terço na mão. Saí com coragem e com vontade. Saí com a certeza de que a cada passo estaria mais perto. Saí e o caminho sempre se fez a caminhar. O meu caminho fez-se sempre comigo e em alguns momentos tinha a certeza que não caminhava sozinha. Tinha a certeza que não cantava sozinha. Tinha a certeza que não rezava sozinha. Tinha a certeza que a coragem para continuar o caminho não era só minha. Talvez fosse ilusão. Talvez essa certeza viesse apenas de dentro de mim, porque era preciso chegar. Porque era impensável desistir. Porque era preciso andar em frente para afastar-me dos dias, dos dias mais desesperados de toda a minha vida. Caminhei mais de 150km, com os pés rebentados, com inflamação no tornozelo, com o joelho rebentado. Mas caminhei. Ao avistar o Santuário tinha vontade de parar, parar antes de chegar, porque não aguentava mais, porque cada passo me doí-a a vida. Porque tinha medo. Mas deram-me força. Incentivaram-me. Encorajaram-me. Chegámos. Cumprimos o objectivo.

Se hoje acredito mais? Se depois disto acredito sem duvidar? Se depois da peregrinação acredito sem questionar? Acredito, tenho a certeza que acredito mais, mas jamais acreditarei de olhos fechados. Acredito questionando. Acredito.

Hoje, acordei com a certeza que pra lá do que vejo existem mãos que nos amparam.


Do ovo de chocolate que este ano não irá faltar o que quero que saibas é que:
Gosto de ti. Sempre.
Mesmo que às vezes seja uma má Prima ou uma Prima má.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

,

A Rapariga do Capuz Vermelho


É o pai ou a mãe dela! Não creio...
Só pode ser o prometido dela! Não me parece...
...
...
...
...


E foi assim quase até ao fim. A duvidar de todos, até que o lobisomem se revelou.

Bom filme.


leaf*

sexta-feira, 15 de abril de 2011

...

Agora sinto que, mais do que nunca, o nome Polly faz sentido.

Foi bom ter-te comigo estes anos, compaheira.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

,

Das morais

Segunda comprei um furador nos chineses e hoje já não trabalha. Conclusão a tirar?

domingo, 10 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

C(onfusão) de P(ortugal)

Eram sete e meia da manhã e já estava a escrever um mail de reclamação para os senhores da CP. senhores

quinta-feira, 7 de abril de 2011

FMI

Ao bicho Papão não nos livramos, portanto que venha e rápido. Detesto ameaças e nunca gostei de esperar.


leaf*

terça-feira, 5 de abril de 2011

V.

You and Me.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

,

Invictus


Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.


It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
 

[William Ernest Henley1849–1903]



Só ontem vi este filme. Grande erro. Continuo sem palavras.


 
leaf*

O acabei de ler...



"Eis a lição que aprendi em Jesusalém: a vida não foi feita para ser pouca e breve. E o mundo não foi feito para ter medida."

Mia Couto - Jesusalém


leaf*

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pessoas que me enervam...

...as que estão sempre mais ou menos. Pessoas que nunca pior. Pessoas que vai-se andando. Pessoas que têm sempre uma dor, nem que seja na ponta do cabelo.

leaf*

, ,

'Noites mal dormidas'


O bom de não conseguir dormir é que consigo dar os parabéns no exacto momento [depois da 1h da manhã] a um Amigo que me manda uma sms, só a dizer que já tinha conquistado mais um Castelo.
Se estivesse a dormir, talvez de manhã a intensidade do seu orgulho pela sua grande conquista  fosse menor e portanto os meus parabéns já não fazeriam tanto sentido.

Ao que parece os Castelos são conquistados num jogo, que não faço a mais pequena ideia como se joga...Mas esse meu Amigo já têm 7 Castelos e fico sempre muito feliz por saber das suas conquistas.



O mau de ser 3h30min da manhã e ainda não ter dormido nada e às 7h já estar desperta, é que tenho para mim que o dia vai ser longo.
Além de o ser em sentido literal vai também sê-lo metafóricamente.

leaf*

Meninas

Com tecnologia do Blogger.