quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

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O fim da Saga.

Depois disto e disto, finalmente conseguimos ir ver a Dama de Ferro.

Na minha opinião cumpriu e superou as expectativas. Talvez não me tenha surpreendido porque muito já tinha lido e ouvido sobre o filme. Li o seguinte e acho que o resume na perfeição: 

“Este não é um filme sobre o thatcherismo… é antes uma magnífica história da solidão do poder supremo e do preço muito elevado que é preciso pagar por ele." ( Público, Teresa de Sousa).

Mais do que a solidão, o que me assusta é o esquecer o essencial e, quando escrevo esquecer o essencial é mesmo esquecer o essencial, não por culpa da memória mas a favor de outras prioridades. Mais do que a solidão, o que me assusta é o perder-se entre fantasmas. Mais do que a solidão o que me assusta é este sentimento de estar sozinho...este não vás ainda que não sei ser sem ti.

Contrariando a minha opinião, a minha companhia não ficou estupefacta. [Porque escreves muito melhor que eu, podia lançar-te o desafio de 'alargares' a tua opinião...mas como não lês o blog não poderás explicar a tua opinião aos imensos leitores deste espaço e isso é coisa pra te chatear, bem sei. Logo a Ti, que não descansas enquanto a tua opinião não é bem entendida].

leaf*

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

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O que há em mim é sobretudo...alegria.

O cansaço embalei-o todo ontem. De modos que é assim: acordei cedo, depois de dormir 4horas e, passei o dia a embalar o cansaço. Não tirei o pijama, nem sequer me penteei. Passei o dia com uma única preocupação descansar. Na realidade acordei com entusiasmo para estudar mas, demorei 10minutos a perceber que não iria resultar. Se não iria render e o saldo final seria negativo porque: nem saberia mais matéria nem teria descansado nada, resolvi ser prática e deixar o estudo.

A partir desta brilhante constatação passei o domingo a dormitar, só fiz um intervalo para ver um filme.

E hoje o que há em mim é sobretudo...alegria; porque o cansaço embalei-o tão bem que está adormecido.

leaf*

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Reclamação

"Ex.mos,

pretendo, desta forma, noticiar o meu desagrado, desilusão e consequente boicote a todos os produtos da marca Nacional.
Numa embalagem da massa Nacional, encontrei bichos pretos, secos e em numerosa quantidade. Dado que acabara de abrir o pacote, posso assegurar que tal nojice já veio de fábrica.
Apenas quero encontrar uma explicação para o sucedido, saber se mais alguém reclamou de uma situação semelhante e que medidas a empresa irá tomar.
Queria, mais uma vez, salientar a falta de respeito que senti ao me deparar com tal situação, a repugnância e a desilusão, já que ao que parece, o que é nacional não é assim tão bom.
Asseguro-vos que nunca mais consumirei quaisquer produtos e já aconselhei a todas as pessoas que conheço e contacto para optarem a mesma medida."

Este e-mail acabou de seguir para os responsáveis da marca portuguesa Nacional. A situação acima descrita é verídica, aconteceu-me a mim. O blog não é apenas espaço para diversão e parvoíces, é também para fazer chegar certas mensagens. E esta é a mensagem que quero passar hoje: a partir do momento em que vejo bichos em algo que deveria cozinhar e comer, essa marca perde toda a credibilidade. Marca Nacional, nunca mais.

Música

Nós somos o que ouvimos. Não piores ou melhores ou piores por ouvirmos isto ou aquilo, mas simplesmente somos o que ouvimos. E somos o porquê de as ouvirmos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

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Dia de Domingo.

Já o tinha sugerido mas olharam-me com aquele olhar tipo 66 "estás maluca certamente".

Ontem vi-o.

E não, não estou a quebrar a greve iniciada. A Dama de Ferro já está em exibição numa sala perto de mim. Já temos acordo que vamos ver o filme em questão, só não temos o mais difícil entre nós, a data. Sendo assim e segundo os meus critérios de avaliação de princípios não me encontro a furar a minha própria greve. 

leaf*

domingo, 19 de fevereiro de 2012

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Dia de domingo.



Amanhecera vazia, sem ninguém dentro de si mesma, e foi como se encheu com a ideia de afinal ser impossível esquecer o amor. Porque o amor era espera e ela, sem mais nada, apenas esperava. A Isaura sabia que amava alguém por vir, amava uma abstracção de alguém no futuro. Ela esperava o futuro, e esperar era já um modo de amar. Esperar era amar. Certamente, amava de um modo impossível o futuro. Disse: eu pensava que o amor era bom. E chorou sem qualquer convulsão porque aceitou chorar. Aceitou chorar. Havia muito que não o fazia. Talvez tivesse percebido que a natureza era, toda ela, uma expressão exuberante e que manifestar os seus sentimentos seria uma participação ínfima nessa honestidade do mundo. Talvez tivesse percebido que usava a honestidade consigo mesma pela primeira vez em muitos anos. Disse: estou sozinha. E repetiu: estou sozinha. Desatou a falar como se não suportasse mais a boca fechada.

O filho de mil homens - Valter Hugo Mãe


Apaixonante da primeira à ultima palavra. "Nunca limites o amor."

leaf*

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

14 de Fevereiro.

Foi um dia muito bonito, vi senhores a comprar postais de Amor, vi muitos pares enamorados, vi muitos ramos de rosas, vi uma rosa apenas, vi peluches na mão de meninas.

Ontem foi um dia feliz para as pessoas e eu fui feliz, não porque as pessoas foram felizes mas, porque eu fui feliz.

Foi um dia muito bonito, porque em toda a minha vida assisti pela primeira vez a uma experiência única.

O senhor que estava à minha frente na fila para o balcão dos CTT's disse Clarinha queria passar um telegrama. É certo que o telegrama não era de Amor. Era um telegrama triste de condolências, mas é uma outra forma de gostar e de querer mimar quem está em perda. O que me admirou é que, sempre ouvi falar nos telegramas que são pagos por letra mas nunca recebi nenhum. Nunca sequer tinha visto enviar telegramas. Os telegramas para mim eram como as bruxas, nunca tinha visto mas sabia da sua existência. Os telegramas existem mesmo. E essa é a minha grande aprendizagem por experiência de ontem.

14 de Fevereiro. 

leaf*

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

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Do meu rádio...

Comecei por ser ouvinte assídua do café da manhã da RFM.



Entretanto o meu coração mudou e agora palpita entre as manhãs da Comercial e,




as conversas de raparigas da Antena 3.



Obrigada à Rádio por me fazer companhia enquanto conduzo. Obrigada aos Senhores da Rádio.

leaf*

Estou um pouco chateada. Porque será que as alminhas da Lusomundo não estão a passar este filme nos cinemas perto de mim ?

Porto e Coimbra são perto, são sim senhor. Mas não são aqui. Estou de greve ao cinema enquanto não me fizerem a vontade. Claro que se não me fizerem a vontade tenho opiniões voláteis o suficiente para pôr fim à greve iniciada. 

leaf*

domingo, 12 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

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...


A próxima vez que a gente se encontrar
Eu vou te dar um beijo, sem pensar, calado
A próxima vez que a gente se beijar
Eu vou querer o mundo com você, do lado

leaf*

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

leaf,

somos mesmo má mães bloggers. A taberna está quase a virar tasca!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

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Alive

"A história original [da música Alive] fala-nos de um jovem rapaz que encara uma verdade chocante. O homem que ele acreditava ser o seu pai não o era, e para além disto, o seu pai verdadeiro tinha morrido alguns anos antes. Eu sei isto porque eu conhecia o rapaz. Eu sei, o rapaz era eu, mas eu mal me conhecia."
Eddie Vedder

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Ontem por acaso...

...apanhei um pouco do PRIMO na Rádio Comercial. Queria ter tido o tempo para o ouvir com atenção. Mas hoje pude ouvir aqui, com calma.

"Militar em Saramago". Um Amor maior...

Pessoalmente, não considero José Saramago um Homem de excepção, mas considero José Saramago um escritor de excepção.

leaf*

domingo, 5 de fevereiro de 2012

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A palavra como arma.

Todos nós, com maior ou menor esforço conseguimos argumentar. Argumentar para defender uma ideia, atingir um objectivo, dar uma opinião. Todos o conseguimos fazer. Mas o poder de argumentação está apenas ao alcance de alguns. Nem todos conseguimos em poucas palavras fazer com que a mensagem passe e se cumpra o propósito dos argumentos.
(...)
(...)
Ontem tinha combinada uma saída com um grupo de amigos, entretanto estava tanto frio e tenho em mãos um livro. Ou seja, uma noite fria e um livro, dois bons argumentos para não sair de casa. Decido então transmitir a minha resolução de ficar em casa. Transmitida a ideia, pijama vestido. Estou a fazer o que tinha decidido, de repente toca o telemóvel. Ah e tal estamos à tua espera. não vou está frio. mas aqui está quente. pois mas eu já estou de pijama e a ler. mas anda que estão todos a olhar para o futebol e não tenho com quem conversar. ah ah ah agora não vou sair de casa. anda...mais de dez minutos nesta conversa. eis que se segue o seguinte. vou passar o telemóvel ao meu namorado. passa lá que eu falo com ele. leaf* estamos à tua espera. pois, mas está muito frio, divirtam-se sem mim. Quando saí de casa estava -1 grau e vim. sim, mas isso é o amor. o amor e os amigos, estamos à tua espera. Pronto despedi-me, preparei-me e saí de casa a caminho da sibéria, apenas porque argumentar assim não é para todos. Fazer valer a sua vontade em poucas palavras é só para quem é incisivo e sabe usar a palavra como arma.

leaf*

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

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O velho que lia romances de amor


O velho lia romances de Amor, não eram romances apenas. Eram romances de Amor...e é 'obrigado' a ir caçar uma Onça cuja a história é tão triste que poderia fazer parte de um desses romances de Amor que o velho lia.

Ainda não acabei de ler este maravilhoso romance de amor, talvez o acabe hoje. Afinal, estou a dias de deixar de ter o pouco tempo para pequenos prazeres que ainda tenho.

leaf*

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

E ao que parece o meu dia já chegou

Haverá sempre o momento em que, forçosamente, rompemos com os nossos ideais. A força ideológica não consegue debater-se de igual para igual com a máquina bem oleada. Os porcos gordos precisam de ser alimentados. E os porcos são omnívoros, não esquecer.

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