domingo, 5 de fevereiro de 2012

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A palavra como arma.

Todos nós, com maior ou menor esforço conseguimos argumentar. Argumentar para defender uma ideia, atingir um objectivo, dar uma opinião. Todos o conseguimos fazer. Mas o poder de argumentação está apenas ao alcance de alguns. Nem todos conseguimos em poucas palavras fazer com que a mensagem passe e se cumpra o propósito dos argumentos.
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Ontem tinha combinada uma saída com um grupo de amigos, entretanto estava tanto frio e tenho em mãos um livro. Ou seja, uma noite fria e um livro, dois bons argumentos para não sair de casa. Decido então transmitir a minha resolução de ficar em casa. Transmitida a ideia, pijama vestido. Estou a fazer o que tinha decidido, de repente toca o telemóvel. Ah e tal estamos à tua espera. não vou está frio. mas aqui está quente. pois mas eu já estou de pijama e a ler. mas anda que estão todos a olhar para o futebol e não tenho com quem conversar. ah ah ah agora não vou sair de casa. anda...mais de dez minutos nesta conversa. eis que se segue o seguinte. vou passar o telemóvel ao meu namorado. passa lá que eu falo com ele. leaf* estamos à tua espera. pois, mas está muito frio, divirtam-se sem mim. Quando saí de casa estava -1 grau e vim. sim, mas isso é o amor. o amor e os amigos, estamos à tua espera. Pronto despedi-me, preparei-me e saí de casa a caminho da sibéria, apenas porque argumentar assim não é para todos. Fazer valer a sua vontade em poucas palavras é só para quem é incisivo e sabe usar a palavra como arma.

leaf*

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