O jornal Público, edição online, nas últimas três semanas, têm vindo a apresentar peças sobre todos os vencedores dos Ídolos até à data. Já foram entrevistados Nuno Norte, Sérgio Lucas e Filipe Pinto e todas as peças pretendem entender como a experiência Ídolos marcou e mudou as suas vidas.
São textos muito interessantes para se ler e para se perceber que afinal, programas de "caça-talentos" nada mais servem do que para criar ilusões. O público, esse é sabido que, passado o frenesim, se esquece dos concorrentes e de todo o seu valor. Aliás, desde que soube que o Filipe Pinto vai lançar o seu primeiro álbum ainda neste Verão, fiquei expectante para saber qual irá ser a sua recepção.
Porém, é do candidato que ontem foi expulso que quero falar. João Seilá foi, ao longo de todas as galas, o concorrente que se mostrou mais completo: para cantar não basta ter voz (a voz dele não é, sem dúvida, a melhor de todos os candidatos), é necessário carisma, personalidade, atitude, à vontade e, muito importante, humildade.
De todos os 14 finalistas desta quinta edição, tenho a certeza que esse será o que mais rapidamente triunfará na música portuguesa, porque talento não lhe falta. Não consigo não postar aqui duas músicas incríveis: uma, apresentada numa das galas, em que o João vira do avesso a Amanhã de Manhã das Doce. A outra, é um original, que parece ter sido produzida antes dos Ídolos e que, para mim, só mostra um futuro promissor.
1 comentários:
Eu não me dou ao "luxo" de ver este tipo de programas, sobretudo, os canais privados...
E, lá está, são programas que iludem os participantes e, como tal, perdem totalmente a credibilidade por tais atitudes.
É tudo uma guerra pro audiências, nem que para isso tenham de colocar aquelas palhaçadas como no programa da TVI (que, por acaso, não perdi mais de 3 minutos a ver desde que está no ar).
Beijinhos
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