sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nascimentos...

Nasci na costa litoral portuguesa mais a norte, por isso não falo pelo nariz. Digo asneiras, digo "à beira" e não "ao pé". Não falo alto porque sou demasiado discreta para isso. Sou do campo, sei o que é uma foice, uma enxada e, se necessário, sei usá-las. Aprendi, embora sendo demasiado jovem, que o importante é termos saúde, estarmos cá. Não sou muito materialista. Gosto de ter as minhas coisas, não ligo às marcas. Isto tudo, para chegar obviamente, à mala Chanel, aquela mesmo que nunca desejei ter. Aliás, nem teria guarda roupa para a combinar, mesmo se a quisesse.
Por isso é que, de certa parte, adoro e odeio a blogosfera. Não me identifico, em nada, com a maioria dos blogs de moda. Nada contra quem gosta, atenção, simplesmente não me identifico. E, na verdade, vejo as suas autoras como alpinistas sociais, que estão à espera da primeira oportunidade para brilharem nas luzes da ribalta. Quais pipocas no microondas à espera de estourarem.
Em toda esta questão da mala da Chanel e da Samsung, não posso não atribuir a culpa à marca. Primeiro, na escolha das "fuguras" para a elaboração dos vídeos. Teria sido uma aposta maior, as pessoas sensibilizar-se-iam mais com a marca se fossem escolhidas pessoas normais, com desejos comuns, como ter trabalho ou saúde ou, algo tão simples como pão na mesa. Não quero com isto ser hipócrita. Claro que também tenho ambições materiais, mas não são os primeiros desejos que me ocorrem.
Para finalizar, que a minha vida não se resume a comentar aquilo que as tias de Cascais pediram ao comer as passas de Ano Novo, a Samsung simplesmente não devia ter apagado os vídeos. Foram lançados, são polémicos, ok. Agora apagar, nunca.

1 comentários:

paranoiasnfm disse...

Pois é... resume-se a isto: não souberam aceitar as críticas!
:)

Bjs

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