segunda-feira, 24 de setembro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

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Tretas




Vamos ter uma conversa de pé de orelha.

Vamos devagarinho. O país está em crise e a maioria de nós faz contas pra viver. Contas essas que vão ficar mais complicadas depois da entrada em vigor das anunciadas novas medidas de austeridade. Sendo assim pergunto-me:


- não podiam ter reunido em Belém? Oh, claro que não que a casa não é vossa.

- não podiam ter reunido numa das salas da Assembleia? Oh, obviamente que não pois aquele lugar é frio.

- não podiam ter reunido numa das sedes dos referidos partidos? Oh, não teria graça nenhuma.

- (...)


Na verdade nada melhor que ostentar riqueza e reunir no hotel Tivoli.


O acto em si é pouco relevante. O que é relevante é esta capacidade de gastar a pensar que o dinheiro não sai dos bolsos de quem ainda tem trabalho e ganha o salário mínimo nacional ou pouco mais. Na qualidade de dona de tudo isto esta falta de respeito revolta-me.

Revolta-me a atitude em si e, se algum dos presentes na reunião vier cá responder-me que o hotel ofereceu a dita sala para a dita reunião, vou dizer-lhe para enfiar a informação no . O que me revolta é o gesto, o custo é-me irrelevante.


leaf*

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

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Golias

Este pequenito,


já está transformado nisto:



Poucos meses separam as fotos, mas nunca pensei que ele crescesse tão rápido. Foi, sem dúvida, a melhor "aquisição" para a casa, apesar das flores arrancadas, das minhas sapatilhas roídas, dos pêlos que deixa pela casa.

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A importância das atitudes

Ouvi a noticia que a escritora Maria Teresa Horta se recusou receber o Prémio D. Dinis pelas mãos do primeiro ministro Passos Coelho e, tive a certeza que é urgente incluir na lista de leituras próximas o romance que lhe valeu o dito prémio ("As Luzes de Leonor").

No momento actual e não sendo propositado, certamente não existe melhor publicidade que a atitude tomada pela Escritora.

leaf*

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

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...

Simples demais e fez valer o meu dia. Recebi hoje um embrulho das mãos de um Senhor que admiro muito. Este Senhor sobre quem escrevo tem idade para ser meu avô, mas não o é. No entanto tenho uma enorme estima por Ele.
 
Dentro da caixinha tinha uma coisa simples: que me fez rir de felicidade; que me fez sorrir de Amizade; que me fez olhar de ternura e que me fez dar um abraço ao Senhor como se de um avô meu se tratasse.
 
 


leaf*

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

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Serra da Freita

Acho que nunca tive tanto medo de ficar "arremessada" num quanto qualquer como hoje. Nossas excelências, aventureiros que somos, decidimos andar por trilhos, cheios de pedras, ora a subir ora a descer para ver uma cascata que, no final, só vimos mesmo ao longe.

As minhas pernas tremia, o meu coração acelerado do medo e do cansaço, eu com chinelas de dedo e o meu camarada de caminhada nem por mim esperava.

Acho que nunca fiquei tão contente como hoje por voltar a casa, sã e salva.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

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Paladar...

Não tenho um paladar requintado.

Na verdade, o meu paladar é bem simples, humilde e modesto. Estou habituada e gosto de comer peixe cozido e sopa. Comida confecionada de forma simples; sempre sem grandes condimentos, sem grandes invenções e misturas.

Vai daí, inspirada por um qualquer espírito inovador decido experimentar um bife com não sei quê e queijo de cabra. "Mas tens a certeza que queres comer isso? Tens mesmo a certeza? Isso é demasiado forte para ti...Tens a certeza?" e claro que certezas não me faltam portanto tinha a certeza.

Conclusão: cada vez que cortava um pouco do bife sentia uma espécie de repulsa pela comida que tinha à minha frente. É que nem as batatas fritas se safavam pois estavam impregnadas daquele molho.

De qualquer forma para balancear com a comida que deixei no prato, o jantar foi delicioso estava a passar em fundo cantigas da Ana Moura...e encheu-me a alma. Consigo parar em alguns versos e ficar só a Admirar.

leaf*

domingo, 9 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

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Leitura de Verão


"Escrito em 1926 e 1927 e proibido em 1928, O Amante de Lady Chatterley é um romance belo e terno que reflecte uma visão ingénua e lírica da vida.
Qualificado como romance obsceno por uma sociedade envergonhada e preconceituosa, O Amante de Lady Chatterley é uma obra honesta sobre a necessidade da fusão física e espiritual entre aqueles que estão intimamente ligados." (daqui)
 
 
 
Quando falta pouco mais de uma década para este romance completar 100anos não posso fazer julgamentos. Já aconteceu tanta vida entre 1928 e 2012.
 
leaf*

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Decisão Conjunta!



Findo o tempo em que este blog esteve às moscas e sem novidades novas, cabe-me anunciar que:


Retomaremos à vida ativa e Pontos d'Interesse não vão faltar.

leaf*

segunda-feira, 30 de julho de 2012

No Verão anterior apanhei um escaldão enorme nos joelhos.

Este Verão e como só fui à praia três vezes, uma delas ontem olho para mim e concluo que a única parte onde se nota que é Verão* é nos pés. Estão bem mais morenos.



* Claro que em mim poderia ser Verão no Inverno tal é o ar moreno.


leaf*

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Budapeste


Sábado acabei de ler Budapeste do autor Chico Buarque.

O livro não me fascinou nem um pouco, mas aprendi alguma coisa.

Aprendi que Budapeste é a capital da Hungria e, que a capital se divide em duas partes: Buda e Pest. Pode parecer pouco ou mesmo nada. No entanto para mim e para a minha cultura geográfica digamos que é um pequeno passo para a Lua.

A verdade é que já tinha tentado ler este livro. Uma vez requisitei-o na biblioteca. Devolvi sem ter avançado para além das páginas iniciais.

Neste segundo encontro não me permiti desistir. Não me permiti por culpa de quem me ofereceu o livro. Por tua causa.

leaf*

Ted


De rir até às lágrimas - Comprovo.

Mas não por experiência própria. Sou mais de lágrimas em cenas tristes pouco intensas; do que de ir às lágrimas em cenas hilariantes muito intensas.

Muito bom, mesmo.

leaf*

terça-feira, 17 de julho de 2012

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Ídolos

O jornal Público, edição online, nas últimas três semanas, têm vindo a apresentar peças sobre todos os vencedores dos Ídolos até à data. Já foram entrevistados Nuno Norte, Sérgio Lucas e Filipe Pinto e todas as peças pretendem entender como a experiência Ídolos marcou e mudou as suas vidas.
São textos muito interessantes para se ler e para se perceber que afinal, programas de "caça-talentos" nada mais servem do que para criar ilusões. O público, esse é sabido que, passado o frenesim, se esquece dos concorrentes e de todo o seu valor. Aliás, desde que soube que o Filipe Pinto vai lançar o seu primeiro álbum ainda neste Verão, fiquei expectante para saber qual irá ser a sua recepção.
Porém, é do candidato que ontem foi expulso que quero falar. João Seilá foi, ao longo de todas as galas, o concorrente que se mostrou mais completo: para cantar não basta ter voz (a voz dele não é, sem dúvida, a melhor de todos os candidatos), é necessário carisma, personalidade, atitude, à vontade e, muito importante, humildade.
De todos os 14 finalistas desta quinta edição, tenho a certeza que esse será o que mais rapidamente triunfará na música portuguesa, porque talento não lhe falta. Não consigo não postar aqui duas músicas incríveis: uma, apresentada numa das galas, em que o João vira do avesso a Amanhã de Manhã das Doce. A outra, é um original, que parece ter sido produzida antes dos Ídolos e que, para mim, só mostra um futuro promissor.

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