sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Todas as manhãs às 9h00min o despertador do meu telemóvel funciona. Se tivesse que acordar às 9h00min eu agradecia mas não é esse o caso. A essa hora à muito que estou de pé.
Um dia tive a infeliz ideia de colocar essa lembrança no telemóvel porque no domingo de manhã ia passar na rtp2 dois filmes que queria muito ver. O certo é que esse acontecimento relevante já foi à uns meses atrás e o despertador continua invariavelmente a funcionar às 9h00min. Já apaguei essa indicação. Agora não encontro esse registo em lado nenhum e não sei como resolver a situação.
Todas as manhãs às 9h00min tenho uma vontade gigante de 'matar' o telemóvel. Sei que deve existir uma maneira mais fácil de solucionar o problema mas, a tecnologia e eu não temos uma relação fácil. Com isto a acontecer todas as manhãs penso até que a nossa relação está a tornar-se impossível.
leaf*
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
" Quando é que morrem os mortos? Quando nos esquecemos deles. Quando é que desaparece uma cidade? Quando já não existe na memória dos que nela moraram. Quando é que se deixa de amar? Quando começamos novamente a amar. Disso não há dúvida." - A Lei do Amor, Laura Esquivel
Entrar numa Biblioteca/Livraria e escolher um livro, um pequeno grande prazer. Sempre.
leaf*
domingo, 11 de dezembro de 2011
Sinceramente não gosto de fazer anos e a modos que, no fundo, gostava que ninguém se lembrasse. Mas obrigada às pessoas que acabam por tornar este dia "diferente", that's all I need.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Gosto muito de laranjas. Gosto de passar pela laranjeira à noite quando regresso a casa e apanhar uma ou duas laranjas e comê-las à lareira. Gosto mesmo muito de laranjas. Mas o problema é que este ano as laranjeiras da minha casa não têm laranjas. O que me deixa um pouco 'desgostada'. Apesar de as conversas serem como as cerejas e não como as laranjas, estando eu na conversa saí-me assim do nada a falta que as laranjas me faziam e a vontade que tinha de laranjas. Foi um comentário apenas. Sem segundas, sem terceiras e obviamente que não tinha primeiras intenções. Mas o que conta são mesmo os pequenos gestos e, com o cinema combinado salta do bolso directamente para mim uma laranja.
Gosto de laranjas e de me sentir gostada. Ou melhor gosto de me sentir gostada e as laranjas são um bom argumento.
leaf*
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
É fácil criticar. É bastante fácil falar mal do Jornalismo, do seu estado, do seus intervenientes. Ultimamente tenho aprendido muitas coisas que ora me fascinam, ora me repelem. Mas mais me fascinam. Porque, como ouvi, o Mundo era um lugar pior sem o Jornalismo, simplesmente não éramos informados. E estar ou não informado faz toda a diferença. Mas também não era isso que queria vir aqui falar. Quero falar nas recompensas da profissão, daquilo que se vive em directo, daquilo com que se pode conviver, falar, tocar, sentir. Porque os jornalistas, com mais ou menos imparcialidade, são seres humanos e não podem desligar os seus sentimentos. E foi hoje o que o jornalista da SIC (juro que não me lembro o nome) fez acerca dos 6 pescadores que foram encontrados salvos na balsa. Toda a gente espera deles informação, factos, não opiniões. Mas eles próprios enriquecem-se todos os dias, presenciam emoções fortes, medo, alegria, angústia e histórias de vidas ímpares. Isso sim, fascina-me na área, o conhecer os rostos de histórias anónimas. Sem dúvida que este jornalista ganhou num dia o que uma pessoa comum não ganha num ano.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Saí de casa de manhã. Ouvia rádio, estava a passar esta música. Enquanto ouvia a música, baixei o volume e pensei em como toda aquela intensidade de som me feria os ouvidos.
Já a trabalhar e porque uma amiga partilhou comigo, ouvi esta música. Enquanto ouvia a música, parei o que estava a fazer e pensava como gosto daquele ênfase nas palavras e na serenidade.
Quando ouvia a primeira música e enquanto conduzia pensava em como a Polly e eu somos diferentes.
Enquanto ouvia a segunda música pensava em como a Polly e eu somos diferentes.
Mas o que quero escrever é que Gosto muito de ti Priminha. Apesar das diferenças evidentes.
leaf*
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Os sonhos vão e voltam. Mas do que falo não sei bem sonhos, são mais estados que libertam o nosso espírito e que nos proporcionam imensa alegria a fazê-los. Escrever é um deles, mas não é uma escrita delineada por muros, por uma cerca que não permite extravasamentos. Gosto de aparvalhar, gosto de jogar com as palavras, gosto de transpor um pouco de mim nas palavras e já não fazia isso, de uma forma empenhada, há muito. Até há pouco tempo. E o bichinho voltou. E estou feliz mas ciente que isso em nada vai alterar as minhas decisões. Há coisas das quais temos de actualizar as nossas preferências e aquilo já não é sem dúvida uma opção!
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Há dias que me sinto a escrever mal e porcamente e hoje é um desses dias. Deve ser do sono. Deve ser dos dentes do ciso a romper freneticamente. E não, não é um. Não, não são dois. São três ao mesmo tempo, qual rave em pena boca da minha pessoa.
Senhor 4º dente, por favor deixe-se anti-social e fique sossogadito no seu canto, pode ser?
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Jornal, longe
Que faremos destes jornais, com telegramas, notícias,
anúncios, fotografias, opiniões...?
Caem as folhas secas sobre os longos relatos de guerra:
e o sol empalidece suas letras infinitas.
Que faremos destes jornais, longe do mundo e dos homens?
Este recado de loucura perde o sentido entre a terra e o céu.
De dia, lemos na flor que nasce e na abelha que voa;
de noite, nas grandes estrelas, e no aroma do campo serenado.
Aqui, toda a vizinhança proclama convicta:
"Os jornais servem para fazer embrulhos".
anúncios, fotografias, opiniões...?
Caem as folhas secas sobre os longos relatos de guerra:
e o sol empalidece suas letras infinitas.
Que faremos destes jornais, longe do mundo e dos homens?
Este recado de loucura perde o sentido entre a terra e o céu.
De dia, lemos na flor que nasce e na abelha que voa;
de noite, nas grandes estrelas, e no aroma do campo serenado.
Aqui, toda a vizinhança proclama convicta:
"Os jornais servem para fazer embrulhos".
E é uma das raras vezes em que todos estão de acordo.
Cecília Meireles
leaf*
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Podemos parar de sonhar com um mundo onde as pessoas agem. Podemos parar de sonhar com um mundo em que as pessoas se revoltam para além da máscara das redes sociais. Podemos parar de sonhar com um mundo de direitos, porque vivemos todos numa ditatura democrática. Podemos parar de sonhar com liberdade, com igualdade, com justiça. Podemos parar de sonhar com um mundo em que a classa baixa tem voz. O tempo de sonhar, que talvez a sua época de ouro remonte à dácada de 60, já passou.
É no Minho, é em Portugal, é no Mundo.
Fazendo o ponto da Situação:
Não sou a pessoa mais sociável do mundo. Faço questão de passar despercebida nas minhas aulas nocturnas.
Existe por lá uma Jovem que só se dá com pessoal inteligente ou que tira boas notas. Ou seja a Jovem é uma interesseira da pior espécie.
Por causa de um mau momento meu, a jovem ficou a saber que por acaso não vou às aulas só fazer corpo presente.
Conclusão, na aula seguinte falou comigo e tratou-me pelo nome.
Espanto. Um ano e alguns meses depois dirige-me a palavra e sabe o meu nome. Mas ontem o meu espanto foi maior.
Chego à porta da sala de aula estava toda a gente na conversa...disse boa noite e para não ter que seleccionar um grupo de conversa e até porque não quero encostei-me à parede...eis se não quando a tal Jovem [daqui para a frente designada por J], chama-me e segue-se o seguinte diálogo surreal...
J - leaf* chega aqui por amor de Deus.
leaf* - se é por amor de Deus não vou... (isto dito com ar sério e com cara de poucos amigos, não gosto de gente interesseira, que hei-de fazer!)
J - A sério chega aqui, por favor.
...a contra gosto lá me desloquei...
J - Estás a perceber desta cadeira?
leaf* - Sim estou...é fácil.
J - E percebes para explicar?
leaf* - Não. Não sei explicar nada. ( ei lá uma pequena mentirinha)
J - Mas posso sentar-me à tua beira na aula?
leaf* - podes mas eu não sei explicar nada de nada. (neste ponto começava a ter pensamentos maus. As salas tem cadeiras, os lugares não são marcados, tipo pode sentar-se onde quiser desde que os lugares estejam vagos. Não precisa pedir.)
Entretanto a professora chega. Escolho o meu lugar. Sento-me. A J senta-se ao meu lado. O Sr. A senta-se do outro lado. Viro-me para o Sr. A e digo: Esta a jogar o Benfica e eu aqui...quero ir embora.
A J olha pra mim com ar de espanto e troca de lugar. Tenho para mim que ficou com maus pensamentos a meu respeito.
leaf*
Esta noite sonhei que estava a 'tomar conta' de uma porca que estava a parir. Literalmente falando, claro.
É um sonho estúpido, mas dado que já assisti a este momento algumas vezes quando era criança é normal. Ou pelo menos eu acho que é nnormal.
P.S. A Sra Porca foi mãe de uma ninhada de 8 Porquinhos. Achei que esta informação era materialmente relevante.
leaf*
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O parlamento da Eslováquia não aprovou o alargamento do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. Um resultado que, segundo o «Financial Times», levou Pedro Passos Coelho a telefonar à primeira-ministra da Eslováquia para lhe dizer que o impasse em Bratislava lhe estava a provocar «um ataque de coração». (Daqui)
Sei que o caso é grave e não é de brincadeiras, mas achei tão fofo o nosso Primeiro telefonar à sua homologa da Eslováquia para lhe falar do mal que lhe faz ao coração.
leaf*
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Pontos de Partida ou de chegada, consoante o ponto de vista:
S, A e V
Descrição dos factos:
Jantar admiravelmente agradável no ponto S. Duas horas depois restaurante completamente vazio. O que significa que também nós deveríamos sair de lá. Saímos. Conversa no carro. Ah e tal onde vamos parar para outro café. Não sei, não conheço nada aqui. Pois eu nem sei onde estou. Continuamos viagem. Cruzamento. Indicações. Ponto A (perto de onde moramos, 30Km), ponto V na direcção oposta de onde moramos (sensivelmente uma hora de caminho). A conversa continua. O tema é o mesmo: - onde vamos. Vamos a V. Sendo que o condutor já tinha virado para o lado A e a referência de V era apenas uma loucura que não se iria realizar, pensava eu. Inversão do sentido de marcha imediato. Contra ordenações inquanlificaveis. E estávamos nós a caminho de V para beber café. Nada mais justo. Gosto desta impulsividade. Gosto. Gosto muito, mesmo.
leaf*
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
É mesmo isto que me faz falta. Ter tempo e vontade para parar, pegar num bom livro e ler. Sem vontade de correr, sem vontade de apressar o passo da leitura. Apenas vontade de ler. E perder-me entre duas frases, demoradamente como quem vai comprar cigarros e vai ficando.
Gosto deste ritmo mas, sinto falta de escolher um livro e ter tempo para ler, tempo que se traduza em vontade de ler e não apenas vontade de dormir.
leaf*
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Há uma coisa que me irrita.
Irritam-me pessoas que não tem a noção do espaço dos outros.
O que me aconteceu hoje foi o seguinte:
Estacionei num lugar livre de um parque de estacionamento em frente a um talho. Saí do carro e fui à minha vidinha, que não implicava ir ao talho, mas aquele parque não é do talho. Quando regressei ao meu carro estava um outro carro a impedir que eu saísse. O meu primeiro impulso foi olhar para dentro do talho. Apareceu logo a dona do dito carro, ah e tal desculpe fui num instante aqui ao talho...claro que desculpo até porque não iria disparatar ali no meio da rua e explicar à dita senhora que haviam lugares vagos a uns metros do talho, não tinha que fazer a meia maratona a pé.
Não gosto de quem não respeita o espaço do outro.
leaf*
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
É frustrante quando ajo em conformidade para A não acontecer e A acontece mesmo. Mas o pior é que o A já tinha acontecido há um mês atrás e amanhã voltará a acontecer. A tem mesmo de acontecer, mas podia calhar, das duas vezes, noutra data.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sou uma pessoa relativamente indecisa. Muito. Algumas vezes. Na maior parte delas. É estranho para mim tomar decisões porque, até uma certa idade, tínhamos pessoas que nos vestiam, nos penteavam ou escolhiam a roupa para nós. Não que o meu problema seja escolher a minha própria roupa, porque já o faço há bastantes anos e até agora não me dei mal. Mas até há uns tempos, não tinha de decidir o que fazer para almoço e jantar. Não tinha de ir ao supermercado e ficar 5 minutos a olhar para um produto da Knor e outro de marca branca a ponderar qual o melhor. Não gosto de indecisões, mas na verdade não lido bem com o peso de tomar decisões.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Ontem foi dia de Caminhar.
Foram cerca de 10km a passo lento. Fizemos dois percursos o de Bocage, que é a atirar para o pouco interessante e o do Jardim que é bem mais aprazivel!
Dos animais que nos propusemos a ver vimos a Vaca Marinhoa (demasiado grande para passar despercebida); vimos pássaros (os quais não identificamos); mas não vimos as lontras.
Valeu pela companhia, pelo passeio, pelas brincadeiras e a pela parvoíce.
Obrigada Polly por me teres emprestado a t-shirt e pela sandes de queijo...parámos num banco a lanchar, ou melhor para eu lanchar!
leaf*
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Ontem passava das 22h quando o meu professor de AF fez com que a minha atenção se prende-se ao que estava a dizer. E o porquê de ter ficado presa é simples, bastou a frase que passo a citar:
"Os números a nós tem de nos dizer coisas."
É tão verdade.
Ontem fez exactamente uma semana que voltei à loucura que é trabalhar de dia e ir para as aulas ao fim do dia, estou cansada. Tenho sono. Mas estou a adorar cada uma das 4 cadeiras às quais vou às aulas. As outras 2 ficam para uma próxima. Ainda não me consigo desdobrar e fazer mais do que uma coisa de cada vez.
"Os números a nós tem de nos dizer coisas."
leaf*
domingo, 18 de setembro de 2011
Bailado. Ora aí está uma coisa da qual nada entendo. Mas existe uma outra coisa que é transversal a quem olha: - A capacidade de admirar. De bailado não percebo nada, mas percebo de admirar. "Paisagens...onde o negro é cor" de Paulo Ribeiro.
leaf*
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
- estive a pensar e ficas melhor com as all star altas não?
- pois, por acaso também gosto mais das altas
- mas se calhar as baixas já não ganham tanto cheiro por serem mais abertas
- é inevitável eu não cheirar a cholé :/
- mas tu és mesmo assim dos pés? como podes ter os pés tão bonitos?
- mas tu és mesmo assim dos pés? como podes ter os pés tão bonitos?
- ahah, o mau cheiro embeleza-me os pés!
Sinceridade acima de tudo.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Hoje colei num documentário sobre o Johnny Cash. Esse documentário mostrou o Cash mito, o músico e o homem e fascino-me por todos. Na verdade revelamos sempre um lado obscuro. Johnny Cash fez uma série de concertos em prisões porque achava que todos nós acabamos por ser prisioneiros de alguma coisa, quer da sociedade quer do poder estatal. E a música que Cash produziu mostrava os problemas reais, os problemas das pessoas, aqueles que poderíamos adoptar como nossos.
E tal como diz na música,
"and hapiness i've know proves that it's right
because you're mine, I walk the line"
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Um dia.
Um dia mudas de planos assim do nada.
Um dia vais ao cinema e saís com vontade de muitos dias.
Um dia alguém pára em rotundas e chega até ti com um ramo de flores roubadas.
Um dia bebes tantos cafés que a cafeína quase te come o cérebro.
Um dia conversas como se tivesses o coração fora do peito.
Um dia saís de um sitio para ir para outro só porque sim.
Um dia acordas ao meio dia feliz.
Um dia olhas pró céu só porque é lá que está o fogo de artificio e os teus sonhos.
Um dia, dois dias, quinhentos e cinquenta e cinco dias, a vida inteira de dias assim.
leaf*
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
mnemónica mnemônica
(feminino demnemónico .mnemônico )s. f. s. f. Arte de ajudar ou cultivar a memória.
Sempre gostei de mnemónicas. Recorria a este recurso para decorar coisas. Agora que tenho informação a mais a circular no meu cerebro voltei a recorrer a mnemónicas. Tenho uma em homenagem à Polly. E mete barreiras à Comunicação: de Linguagem, Psicológicas e Técnicas.
Obrigada Polly por me ajudares no estudo.
leaf*
sábado, 3 de setembro de 2011
Foi mau. Na verdade nunca sentido o gosto da derrota, não estava habituada a ficar aquém das minhas expectativas, nunca facilitei demasiado. Mas há sempre o ponto de quebra. Falhei. Não é que tivesse ficado completamente transtornada, mas fiquei triste o suficiente. Mais triste por saber que vou ter de gastar mais do que estava à espera. But life goes on.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Sábado precisava de ir trocar uma peça de roupa à loja. Portanto fui. Antes de ir avisei que ia. Combinei café numa esplanada. Aguardei resposta que não chegou mas como precisava de ir fui. Entretanto recebo mensagem a dizer que não dava para ir. Ou seja o café na esplanada foi desmarcado. Fiquei triste. Troquei a peça de roupa. Entrei na sapataria e descobri que já não quero os sapatos. Saí. Entrei na livraria e encontrei o livro que procurava. Trouxe-o comigo. Caminhei. Parei. Bebi café sozinha. Voltei a sair. Andei um pouco mais. Sentei-me. A ria à minha frente. O livro na minha mão. As páginas que avançavam facilmente como quem descobre um Avô. Uma gaivota ao fundo a mergulhar na água. Horas de regressar a casa.
leaf*
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Na televisão vê-se o futebol. O Benfica vence. Já vão três momentos de festejos efusivos.
Entretanto lembro-me, que já acabei de ler este livro. Uma boa escolha para as férias. Um livro de sol. Um livro para esplanadas, um livro para levar para a praia.
Por agora acabaram as leituras.
leaf*
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Não fazem de todo o meu estilo. Não tem nada a ver com a forma como normalmente ando. Têm a ver comigo, mas não tem a ver com a minha forma de vestir. Vi-os e vou ter que os comprar. O que basicamente é deitar dinheiro fora porque não os irei usar. Mas gostei tanto deles. A verdade é que só me apaixono perdidamente por coisas desnecessárias e só me dá para gastar dinheiro em roupa, sapatos e acessórios quando qualquer coisa me incomoda. Vivo bem sem ir às compras, de quando em vez vou para comprar alguma coisa mas se estiver de bem comigo, de bem com o mundo, de bem com a vida, olho acho lindo mas não trago comigo porque, penso com discernimento e sei que não me faz falta. Mas o mesmo não acontece quando grande parte das coisas estão erradas. E neste momento existe uma coisa na minha vida muito errada. E isso reflecte-se. Reflecte-se na maneira como trato as pessoas, na forma rude que às vezes imprimo no tratamento aos outros. Reflecte-se no facto de dormir em constante sobressalto ou de não conseguir mesmo dormir. Reflecte-se no facto de chorar e rir ao mesmo tempo. Reflecte-se no facto de ter uma tensão no pescoço que me faz doer, e este sintoma é aquele que me diz sempre que algo não está bem, só aparece quando a vida me doí. Reflecte-se na minha vontade de estar sozinha, de sair de casa e ficar sozinha, andar e não ter que pensar em tudo o que está mal. Reflecte-se no facto de andar a pensar que se calhar irá ser impossível conciliar a minha vida de agora com as aulas que estão para começar. Reflecte-se no facto de hoje ter ficado a saber as datas dos meus exames de Setembro e ter pensado que é uma grande treta ir fazê-los se o mais provável é não conseguir sequer estudar. A Norte nada de Novo. E se não vier algo que faça a normalidade voltar não vou sequer conseguir estudar para a porcaria dos exames, quanto mais ir às aulas. Seria mais eficaz desistir já. Poupava-me dores de cabeça e chatices por não conseguir obter os resultados pretendidos. Entretanto e enquanto a Norte, a Sul, a Este e a Oeste não existir nada de novo vou comprar os sapatos só para os manter dentro da caixa e é isto.
leaf*
domingo, 21 de agosto de 2011
Apesar de desconhecer o verdadeiro Calimero e, ter sido toda a minha vida sugestionada por uma versão [pouco ortodoxa] do Calimero e da Abelha Maia. Versão essa que sempre me fez pensar que o Calimero seria um Abelhão.
Uma vida inteira enganada, para vir a descobrir da melhor maneira possível que o Calimero é um pintainho preto muito fofinho.
Obrigada Sempre. Obrigada muito.
Gosto muito de ti, desde sempre.
leaf*
sábado, 20 de agosto de 2011
Estou há
algum tempo com este separador aberto, em stand by, com frases soltas a
passar-me na cabeça. Poderia postar um poema, sim. Uma música, também.
Poderia ir recuperar um post antigo, seria uma hipótese. Poderia
igualmente fazer um discurso épico, uma epopeia de grande momentos, uma
transcendente ode.
Mas
há palavras que não conseguem englobar todos os obrigados, todos os
pedidos de desculpa, todos os sorrisos e caras feias. Simplesmente Gosto
Muito de Ti, leaf, a Má.
Parabéns, muitos!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
...nunca se cumprem.
O objectivo para estas férias era estudar porque a época especial de Setembro está a aproximar-se e porque a trabalhar o tempo que sobra para estudar é muito menor.
As férias começaram. Na primeira manhã acordei cedo, dediquei-me ao estudo com afinco. O problema é que não voltei a repetir o feito.
leaf*
Começava a habituar-me a esta vida mas as férias estão a acabar. Sinto-me a iniciar aquele período estranho em que, tendo ainda uns dias para aproveitar este doce-não-fazer-nada sinto uma leve tristeza pelo fim que se aproxima.
No entanto sinto vontade de voltar ao trabalho.
Sinto vontade de voltar e ao mesmo tempo uma desvontade de perder esta maravilha que é ter o tempo todo e apenas fazer o que quero com ele.
leaf*
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Quanto maior é a diferença, maior é o preconceito. Mas também maior é a ignorância. E na verdade tudo se resume a uma questão de medo e de ignorância. Porque há padrões e há conformidade. Porque há rótulos e capas de revistas. Porque atacamos os outros para salvaguardar as nossas fraquezas.
Estes dois dias fizeram sentir-me orgulha: por aquilo que nunca foi, por aquilo que sempre acreditei e por aquilo que, conscientemente, ataquei. Fiquei orgulhosa por ver como os meus próprios olhos aquilo que quase ninguém quer acreditar, aquilo que é mais fácil julgar do que perceber.
Há, indubitavelmente, um mundo lá fora. Ninguém é fechado a esse mundo, contudo há quem não mereça entrar. Embora as pessoas não morram da ignorância, muitas delas vão morrer na ignorância. E a ignorância é todo o mundo delas.
Para o ano gostaria de voltar, Vagos.
domingo, 7 de agosto de 2011
Depois de visualizar atentamente os mais recentes jogos do Benfica, quero destacar os seguintes jogadores pelos mais variados motivos:
Mas o que quero mesmo mesmo destacar porque é: imprescindivel, básico, capital, essencial, fundamental, indispensável, obrigatório, substancial e vital é o Javi Garcia. Jogador eleito por mim o mais bonito do Plantel Encarnado pelo segundo ano consecutivo.
leaf*
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
As coisas são o que são. Um gosto muito de ti será sempre um gosto muito de ti independentemente da intencionalidade que quem o recebe lhe coloca. Um cala-te será sempre cala-te independentemente da intencionalidade que quem o proferiu lhe queria dar. As palavras têm um significado concreto. Vêm no dicionário, está lá tudo explicado. Poderíamos ler as coisas assim utilizando a definição que vem no dicionário, facilitava as coisas. Facilitava tanto. Mas seria tão pouco, ficaria tão aquém da verdade que as palavras encerram. Então um gosto muito de ti, depende de quem o pronuncia, de quem o ouve, do momento, da frequência dos sentires, etc.. Um cala-te, depende do tom, da maneira, do olhar, do momento, do que aconteceu antes, do que acontece depois, e de tantas outras coisas. A maravilha é que este mundo da interpretação é gigantesco. O fantástico é que há momentos em que não há diferença de interpretação entre as pessoas e aí o entendimento é perfeito. Quase perfeito.
Na verdade qual a importância de ficar constipada, se naquele momento tive a certeza que estava a falar com uma Pessoa Admiravelmente bonita e verdadeira? Nenhuma.
leaf*
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Às vezes não é a simples preguiça de escrever, nem sempre é a falta de tema. É mais aperceber-me que os paradigmas mudaram, que as realidades talvez nunca foram realidades. É mais um andar à deriva, ir com a maré. É saber o que resta, o que sempre houve. É desmontar os legos e descobrir novas formas.
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