sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Adoro o Natal. É a altura do ano que mais gosto.
Detesto a passagem de ano, não gosto dos star over.
Giro giro é bater no carro do amigo do pai, com ambos a ver.
Ganhei um gira-discos no Natal. É desta que vou ficar pobre.
Se eu digo, só para a Leaf, que preciso de ir à casa de banho, não é para ela repetir isso alto, para a família toda ouvir.
Sempre critiquei pessoas que faziam exercício em máquinas e não ao ar livre. Agora estou eu, a pedalar, diariamente, numa bicicleta estática.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Marcar um Jantar de Natal com quatro pessoas pode ser missão impossível. Depois de várias datas marcadas e do mesmo número de desmarcações, parece que existe consenso para almoço.
Caso um dos três elementos diga que afinal não dá, a próxima sugestão será minha: - cada um janta em sua casa e pensamos uns nos outros enquanto brindamos a nós mesmos e à vida agitada que temos.
Paciência nunca foi uma das minhas qualidades.
leaf*
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
A Origem dos Guardiões, vi a apresentação, aquando da longínqua última vez que fui ao cinema e fiquei com tanta vontade de o ir ver ao cinema. Não fosse a falta de tempo e era menina para sentar o rabo numa das cadeiras do cinema e ficar ali a divertir-me...
leaf*
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Auditoria tem como objetivo credibilizar a informação. Então porque raio é que, a minha professora de auditoria não aplicou os conhecimentos dos procedimentos de auditoria quando elaborou o teste e, apresentou o dito com dois erros gigantes?
Deve ser adepta da velha máxima: - faz o que eu digo, não faças o que eu faço.
leaf*
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Não gosto particularmente de bolos que levem chila e portanto não sabia que a chila é uma cabaça.
A pedido e na presença de uma dita cabaça dessas vim à Internet aprender a fazer doce de chila. Fiquei a saber por experiência própria que, fazer o tal doce é um processo demorado. Comecei no domingo e terminei esta manhã. Agora parece que o doce para ficar mesmo mesmo bom deve repousar um inverno, o frio apura o seu paladar. Por mim darei a minha tarefa por encerrada no próximo fim de semana, dia em que farei uma tarte com o dito doce. A paciência nunca foi uma virtude presente em mim e esperar faz-me mal.
leaf*
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
As mulheres não percebem. Olhar para o humor e perceber que realmente não percebo muita coisa. Não sei se é por ser mulher, se é por não ser homem, se é por ser eu. A realidade é que não percebo e uma peça de teatro que tinha tudo para me fazer rir muito, fez-me rir pouco.
Não fui ver a peça ao Tivoli, fui mesmo a um Teatro bem mais perto de mim.
Leaf*
domingo, 14 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
Este foi o ultimo fim-de-semana prolongado do ano. Para mim foi um fim-de-semana-demasiado-grande. Descansei muito do trabalho, mas não da 'escola' pois passei 8horas a estudar.
Nos intervalos acabei os dois livros que tinha pendentes:
Um livro de poesia teatral, claro que não sei se este género literário existe. Gostei, mas...
Aqui está um livro que me prendeu do inicio ao fim. Retrata várias gerações de mulheres de uma mesma família, os seus silêncios e as suas lutas de coragem. Um período fascinante da história da Bolívia e a luta sempre repetida de classes. É tão bom quando um livro me prende palavra após palavra.
Para descansar entre o estudo e a leitura, vi dois filmes da treta, mas nada como emocionar-me com lições simples, fáceis e divertidas.
leaf*
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Uma notícia/reportagem que dá gosto ler pela escrita e dá tristeza pelo conteúdo.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Ontem foi dia de fazer uma visita à Universidade de Coimbra.
Só depois de muitos minutos de comtemplação consegui dizer umas palavras, a Biblioteca Joanina é algo de indiscritivel.
leaf*
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Vamos ter uma conversa de pé de orelha.
Vamos devagarinho. O país está em crise e a maioria de nós faz contas pra viver. Contas essas que vão ficar mais complicadas depois da entrada em vigor das anunciadas novas medidas de austeridade. Sendo assim pergunto-me:
- não podiam ter reunido em Belém? Oh, claro que não que a casa não é vossa.
- não podiam ter reunido numa das salas da Assembleia? Oh, obviamente que não pois aquele lugar é frio.
- não podiam ter reunido numa das sedes dos referidos partidos? Oh, não teria graça nenhuma.
- (...)
Na verdade nada melhor que ostentar riqueza e reunir no hotel Tivoli.
O acto em si é pouco relevante. O que é relevante é esta capacidade de gastar a pensar que o dinheiro não sai dos bolsos de quem ainda tem trabalho e ganha o salário mínimo nacional ou pouco mais. Na qualidade de dona de tudo isto esta falta de respeito revolta-me.
Revolta-me a atitude em si e, se algum dos presentes na reunião vier cá responder-me que o hotel ofereceu a dita sala para a dita reunião, vou dizer-lhe para enfiar a informação no cú. O que me revolta é o gesto, o custo é-me irrelevante.
leaf*
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Ouvi a noticia que a escritora Maria Teresa Horta se recusou receber o Prémio D. Dinis pelas mãos do primeiro ministro Passos Coelho e, tive a certeza que é urgente incluir na lista de leituras próximas o romance que lhe valeu o dito prémio ("As Luzes de Leonor").
No momento actual e não sendo propositado, certamente não existe melhor publicidade que a atitude tomada pela Escritora.
leaf*
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Simples demais e fez valer o meu dia. Recebi hoje um embrulho das mãos de um Senhor que admiro muito. Este Senhor sobre quem escrevo tem idade para ser meu avô, mas não o é. No entanto tenho uma enorme estima por Ele.
Dentro da caixinha tinha uma coisa simples: que me fez rir de felicidade; que me fez sorrir de Amizade; que me fez olhar de ternura e que me fez dar um abraço ao Senhor como se de um avô meu se tratasse.
leaf*
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Acho que nunca tive tanto medo de ficar "arremessada" num quanto qualquer como hoje. Nossas excelências, aventureiros que somos, decidimos andar por trilhos, cheios de pedras, ora a subir ora a descer para ver uma cascata que, no final, só vimos mesmo ao longe.
As minhas pernas tremia, o meu coração acelerado do medo e do cansaço, eu com chinelas de dedo e o meu camarada de caminhada nem por mim esperava.
Acho que nunca fiquei tão contente como hoje por voltar a casa, sã e salva.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Não tenho um paladar requintado.
Na verdade, o meu paladar é bem simples, humilde e modesto. Estou habituada e gosto de comer peixe cozido e sopa. Comida confecionada de forma simples; sempre sem grandes condimentos, sem grandes invenções e misturas.
Vai daí, inspirada por um qualquer espírito inovador decido experimentar um bife com não sei quê e queijo de cabra. "Mas tens a certeza que queres comer isso? Tens mesmo a certeza? Isso é demasiado forte para ti...Tens a certeza?" e claro que certezas não me faltam portanto tinha a certeza.
Conclusão: cada vez que cortava um pouco do bife sentia uma espécie de repulsa pela comida que tinha à minha frente. É que nem as batatas fritas se safavam pois estavam impregnadas daquele molho.
De qualquer forma para balancear com a comida que deixei no prato, o jantar foi delicioso estava a passar em fundo cantigas da Ana Moura...e encheu-me a alma. Consigo parar em alguns versos e ficar só a Admirar.
leaf*
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
"Escrito em 1926 e 1927 e proibido em 1928, O Amante de Lady Chatterley é um romance belo e terno que reflecte uma visão ingénua e lírica da vida.
Qualificado como romance obsceno por uma sociedade envergonhada e preconceituosa, O Amante de Lady Chatterley é uma obra honesta sobre a necessidade da fusão física e espiritual entre aqueles que estão intimamente ligados." (daqui)
Qualificado como romance obsceno por uma sociedade envergonhada e preconceituosa, O Amante de Lady Chatterley é uma obra honesta sobre a necessidade da fusão física e espiritual entre aqueles que estão intimamente ligados." (daqui)
Quando falta pouco mais de uma década para este romance completar 100anos não posso fazer julgamentos. Já aconteceu tanta vida entre 1928 e 2012.
leaf*
segunda-feira, 30 de julho de 2012
No Verão anterior apanhei um escaldão enorme nos joelhos.
Este Verão e como só fui à praia três vezes, uma delas ontem olho para mim e concluo que a única parte onde se nota que é Verão* é nos pés. Estão bem mais morenos.
* Claro que em mim poderia ser Verão no Inverno tal é o ar moreno.
leaf*
Sábado acabei de ler Budapeste do autor Chico Buarque.
O livro não me fascinou nem um pouco, mas aprendi alguma coisa.
Aprendi que Budapeste é a capital da Hungria e, que a capital se divide em duas partes: Buda e Pest. Pode parecer pouco ou mesmo nada. No entanto para mim e para a minha cultura geográfica digamos que é um pequeno passo para a Lua.
A verdade é que já tinha tentado ler este livro. Uma vez requisitei-o na biblioteca. Devolvi sem ter avançado para além das páginas iniciais.
Neste segundo encontro não me permiti desistir. Não me permiti por culpa de quem me ofereceu o livro. Por tua causa.
leaf*
terça-feira, 17 de julho de 2012
O jornal Público, edição online, nas últimas três semanas, têm vindo a apresentar peças sobre todos os vencedores dos Ídolos até à data. Já foram entrevistados Nuno Norte, Sérgio Lucas e Filipe Pinto e todas as peças pretendem entender como a experiência Ídolos marcou e mudou as suas vidas.
São textos muito interessantes para se ler e para se perceber que afinal, programas de "caça-talentos" nada mais servem do que para criar ilusões. O público, esse é sabido que, passado o frenesim, se esquece dos concorrentes e de todo o seu valor. Aliás, desde que soube que o Filipe Pinto vai lançar o seu primeiro álbum ainda neste Verão, fiquei expectante para saber qual irá ser a sua recepção.
Porém, é do candidato que ontem foi expulso que quero falar. João Seilá foi, ao longo de todas as galas, o concorrente que se mostrou mais completo: para cantar não basta ter voz (a voz dele não é, sem dúvida, a melhor de todos os candidatos), é necessário carisma, personalidade, atitude, à vontade e, muito importante, humildade.
De todos os 14 finalistas desta quinta edição, tenho a certeza que esse será o que mais rapidamente triunfará na música portuguesa, porque talento não lhe falta. Não consigo não postar aqui duas músicas incríveis: uma, apresentada numa das galas, em que o João vira do avesso a Amanhã de Manhã das Doce. A outra, é um original, que parece ter sido produzida antes dos Ídolos e que, para mim, só mostra um futuro promissor.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Existem dias em que é complicado e, apetece mandar tudo 'pró alto' e ficar em silêncio só comigo. Existem dias em que me custa acordar, custa-me trabalhar, custa-me estar atenta a ouvir os professores e faço um esforço enorme para conduzir até casa de olhos abertos. Nesses dias chego a casa e o que faço é beber uma caneca de leite frio e ir dormir. Nesses dias não sou de todo fácil de aturar, respondo torto, faço birras. Existem dias que nem eu me aguento.
Onde me encontro neste exacto momento, enquanto peso tudo concluo que o lado bom pesa mais. Entre Setembro e Julho, fiz oito cadeiras com notas miseráveis é certo, mas estão feitas.
Vou recomeçar a estudar um dia destes, o objectivo é fazer as duas cadeiras que me faltam em Setembro e não deixar nenhuma. O objectivo.
Seria muito mais difícil se não tivesse a ajuda e o apoio de quem me quer bem. Seria muito mais difícil se depois de cada exame não sentisse as minhas pessoas muito mais confiantes num possível bom resultado que eu.
Porque quem vai à luta não desiste a meio, até Setembro tenho a obrigação de pelo menos esforçar-me para cumprir O objectivo.
leaf*
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Se o Nosso Avô tivesse acesso à Internet e ocupasse o seu tempo a ler o que as suas netas escrevem por aqui, no dia de hoje saberia que tenho uma Admiração maior por este Avô sereno.
Mas como o Nosso Avô não lê o que as suas netas escrevem por aqui, mais logo irei dar-lhe um beijinho de Parabéns sem grandes palavras mas gigante em gostar.
leaf*
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Fiz uma pesquisa rápida e obtive que pressentimento é um sentimento instintivo de algo que vai acontecer.
Descobri que este sentimento instintivo não me prepara para a sensação de tristeza quando o pressentimento se confirma.
Conclusão: - os pressentimentos não servem para mais nada do que ficar triste por antecedência e ficar ainda mais triste aquando da confirmação do facto.
leaf*
segunda-feira, 11 de junho de 2012
...li esta revista.
Andava intrigada pelo muito que ouvia falar da pouca vergonha, da Playboy Portuguesa ter como estratégia meninas escandalosamente vestidas. Ontem estive algum tempo a ler a dita revista e tenho a dizer que é bem interessante. Gostei de ler, não tem meninas integralmente despidas?!?! E depois? Tem artigos interessantes.
leaf*
domingo, 10 de junho de 2012
Esta músicas é daquelas que nos corta o coração. Que parece que quando a ouvimos, o som vem directamente não o nosso ouvido, para não se perder, para não se sujar neste mundo.
[Johhny Cash e June Carter (bem como José Saramago e Pilar del Rio) protagonizam um dos amores mais bonitos da história dos amores. Simplesmente perfeito.]
sexta-feira, 8 de junho de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
...quero uma coisa destas.
Tenho os seguintes livros a ocupar a minha mesa de cabeceira para noites mais lentas:
- O pranto de Lúcifer - Rosa Lobato Faria
- O Delfim - José Cardoso Pires
- Leite derramado - Chico Buarque
- Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll (sei que não é para a minha idade mas que hei-de fazer?)
Leaf*
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Este ano não vamos ao Optimus Alive, não por razões financeiras mas pelo cartaz. Estou com uma certa nostalgia porque já faz parte de uma rotina; já há dois anos consecutivos que íamos ao Parque Marítimo de Algés, que ficávamos hospedados na mesma casa, que compartilhávamos 4 dias intensos e, em certa parte, loucos.
No primeiro ano, assistimos, provavelmente, ao conjunto de melhores concertos possíveis, bandas que nunca pensei em ver ao vivo, como Alice in Chains (vénia), Faith no More (vénia), Deftones (vénia), Pearl Jam (grande vénia), ou bandas que nunca pensei em gostar, como Skunk Anansie. Nesse mesmo ano conhecemos familiares que só ouvira de nome que me fascinaram na primeira instância, e que nos acolheram com o maior dos carinhos e diversões tanto nas suas casas como nos seus corações.
No ano passado, fomos apenas um dia, mas o que passei naquele recinto é indescritível, tanto pelas recordações positivas como negativas. É inexplicável o sentimento de ver entrar no palco os Foo Fighters e, consequentemente, o artista que mais admiramos, sentir que aquele momento é tão real que quase parece irreal. Aquele momento em que ia chorando de emoção, de felicidade, de êxtase. Esse mesmo momento também em que levei um olhar mortífero do jovem V. e tive de me recompor. Contudo não consigo deixar de expressão muita insatisfação ao pensar na dor de barriga que me deu em pleno concerto, e no facto de a minha vontade ser que o concerto acabasse o mais rápido para poder ir para casa.
Este ano não há Alive, não por nós, mas pelas bandas confirmadas. Tudo já fazia parte de uma rotina, o ir para Lisboa de carro, o instalados naquela casa, aquelas comidas tão deliciosas, o espírito alaranjado do Alive, tudo. Para o ano espero mesmo lá voltar, mas enquanto isso, lá terei de o substituir pelo Marés Vivas!
Este ano não há Alive, não por nós, mas pelas bandas confirmadas. Tudo já fazia parte de uma rotina, o ir para Lisboa de carro, o instalados naquela casa, aquelas comidas tão deliciosas, o espírito alaranjado do Alive, tudo. Para o ano espero mesmo lá voltar, mas enquanto isso, lá terei de o substituir pelo Marés Vivas!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Do lado esquerdo da minha estimada dentadura, tenho um dente com sensibilidade, que se queixa quando em contacto com algo mais frio. Do lado direito, tenho um dento do siso a querer ver a luz do dia, mais a gengiva inflamada de baixo e de cima.
Escovar os dentes é uma missão engraçada. Comer uma laranja é um sacrifício. Deixar a língua parada e não mexer lá no sítio, é outro. Estou bem arranjada, estou!
(para não falar na possibilidade de o ter de arrancar, que isso sim, seria o maior drama da minha vida!!)
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Dias bons são dias de sol. São dias em que se veste a roupa mais colorida e se vai passar o dia no meio do mato, para um churrasco com gente boa. Ou melhor, com gente boa, excepto uma pessoa. Mas pronto é tão sem sal que quase não dei pela presença.
Dias bons são dias de sol.
Este domingo foi um dia bom. Acordei, vesti roupa confortavel e colorida e, rumamos em grupo para um local desconhecido. Um local mesmo desconhecido no meio do mato. Apenas um elemento conhecia o caminho, mas obviamente que se enganou duas vezes antes de darmos com o sitio. Chegados ao local, começamos a organizar as coisas e claro que quem tinha tudo organizado se esqueceu do pão. Um churrasco sem pão é muito melhor...ou seja íamos comer carne com carne. Mas decidimos ir à padaria. Compramos pão e quando lá chegamos já se conversava enquanto se assavam as fêveras. Entre conversa e mais conversa o almoço passou e pouco depois decidimos caminhar até à beira mar...era só percorrer três dunas e lá estava o mar...uma imensidão de areia deserta só para nós. Fomos brincar feitos crianças com uma bola. Quando fiquei muito cansada caminhamos até à toalha, enquanto alguns foram ao primeiro mergulho da temporada.
Regressamos aos poucos. Em grupos mais pequenos.
Jogamos cartas. Baloiçamos nas redes. Conversamos. Rimos. Fomos mordidos por melgas esfomeadas. Arrumamos as coisas. Limpamos o local.
Voltámos. Nós a pé. A maioria de carro. Dois de tractor. Quando chegamos ao local de encontro reparamos que o carro que partiu primeiro ainda não tinha aparecido. Ou seja enganou-se no caminho e estava 'enterrado'. No local não havia rede, não dava para telefonar. Tiveram que os procurar e salvar.
À parte de uns quantos riscos num dos carro foi um domingo muito bem passado.
leaf*
segunda-feira, 14 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Ontem foi assim.
Foi Fado.
Na voz da Carminho, que na minha opinião, não tem presença suficiente para o Fado.
Mas se eu fechasse os olhos e apenas ouvisse seria perfeito.
Leaf*
Finalmente acabei de ler "O Homem Lento". Este livro ocupava os meus momentos de leitura faz algum tempo.
Fazer as coisas no repente, sem pensar pode conduzir-nos a caminhos que não queríamos percorrer. Mas, pensar demasiado pode não conduzir a lado nenhum. Qual das duas formas é a correcta?
Qual das formas de caminhar é a correcta? O que é que nos leva onde queremos? O passo lento ou a corrida veloz?
Não sei.
leaf*
terça-feira, 1 de maio de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
RTP mostra a teia política e económica d'Os Donos de Portugal
"O documentário Os Donos de Portugal, que será emitido pela RTP2 esta madrugada, começa com um pedido ao espectador. E com uma inquietação que o atravessa e nos obriga a chegar ao fim. Imagine que um leitor de crónicas de negócios do século XIX regressa a Lisboa e retoma as suas leituras: "Que espanto sentiria ele ao encontrar os mesmos nomes daquelas grandes famílias que povoavam a Baixa e a Lapa? Será que ainda vão lá estar em 2150?""
"Ao PÚBLICO, o realizador e dirigente do BE Jorge Costa defende que "é o Estado que faz a burguesia em Portugal", quer no Estado Novo quer na democracia. Primeiro, o documentário aponta uma elite económica que se afirma a partir de "uma relação de grande promiscuidade com o poder do Estado e sempre sob sua protecção, uma característica que atravessa os vários regimes". Depois, assinala "como a elite económica se constitui ao longo de um século como uma grande família". Por último, desmonta uma forma concreta de promiscuidade entre o poder político e económico, ao expor o "tráfego entre cargos políticos e lugares de topo nos grandes grupos económicos", sobretudo em ministérios estratégicos: Economia, Emprego e Obras Públicas.
O filme começa em finais do século XIX, revela uma burguesia que tem no Estado o seu mercado privilegiado e que sobrevive de relações estreitas com os universos da política e dos negócios, numa lógica de permanente favorecimento. Exibe-se o fracasso de uma burguesia incapaz de modernizar o país, absolutamente centrada no enriquecimento e na autopromoção social. Uma rede que é abalada com o 25 de Abril, mas que o Estado, através do processo de privatizações, coloca novamente no centro do poder económico e financeiro.
"No centro desse centro esteve sempre a família Mello", que há-de unir-se às famílias Champalimaud e Espírito Santo. A árvore genealógica da burguesia portuguesa mostra como o casamento é passaporte para assegurar a continuidade da direcção dos negócios e como o país económico é refém de "uma grande família", afirmam. Já no Estado Novo, o documentário revela "uma amizade única" entre Salazar e Ricardo Espírito Santo, que se "reúnem ao domingo" e se "correspondem regularmente". As famílias Champalimaud e Mello são à época, por exemplo, protegidas por regras alfandegárias que garantem mercados exclusivos.
Atravessa toda a película a ideia de que as grandes fortunas foram construídas sempre de mão dada com o Estado, com recurso a medidas de protecção concreta ou através de indemnizações ou empréstimos. Fernando Rosas, historiador e dirigente do BE, defende no decorrer d'Os Donos de Portugal que "a cultura da burguesia industrial portuguesa é uma cultura de chapéu na mão em relação ao Estado". Rosas explica ainda que "a elite política do país era muito pequena", o que fez com que a circulação entre os negócios e a política fosse mais intensa. "O Estado foi o construtor da burguesia, até que um dia, como no célebre conto do aprendiz do feiticeiro, o aprendiz tomou conta do feiticeiro", defende.
Sectores de "acumulação mais rápida" emergem no século XX a par dos impérios familiares. Américo Amorim, Belmiro de Azevedo e Jerónimo Martins passam a fazer parte desse núcleo duro, segundo o relato. Mas também a "elite angolana" é apontada como uma dona de Portugal. Pelo menos da banca. "Mais de 10% do BPI e do BCP, 25% do BPN" e empresas com Mota-Engil, PT, Zon, grupo Espírito Santo e Unicer.
Analisados 115 currículos de governantes do último século, o documentário conclui, com especial relevância para o PSD, que "entre política e negócios o trânsito é permanente e muito intenso". E que "esta promiscuidade cria um sistema de enriquecimento rápido e uma ascensão social vertiginosamente rápida", nas palavras de Jorge Costa.
Duas afirmações no documentário explicam quase tudo. A primeira é que "o lugar num ministério é hoje trampolim para uma vertiginosa ascensão social através de remunerações com que muitos quadros partidários nunca sonharam, nem no partido nem nas suas profissões". E a segunda vai ao âmago da corrupção: "Quem dirigiu a privatização passa a dirigir o que privatizou, quem adjudicou a obra pública passa a liderar a construtora escolhida, quem negociou pelo Estado a parceria público-privada passa a gerir a renda que antes atribuiu ou vice-versa."
"O filme acaba por procurar contribuir para a discussão da natureza da crise actual. É um filme que discute quem é que viveu afinal acima das nossas possibilidades", afirma Jorge Costa. O documentário termina com uma reflexão: "Sob o regime da dívida, a própria democracia política é ameaçada." No final, sobressai o retrato de um Portugal cada vez mais dependente das importações, refém do desemprego e da crise financeira internacional, que abandonou o Estado social e aumentou os impostos sobre o consumo. Numa última imagem, o que resta é um país que agoniza. Um país deprimido e, sempre, um país deprimente no círculo fechado dos negócios e da política.Veja aqui a infografia sobre as ligações dos donos de Portugal
"O documentário Os Donos de Portugal, que será emitido pela RTP2 esta madrugada, começa com um pedido ao espectador. E com uma inquietação que o atravessa e nos obriga a chegar ao fim. Imagine que um leitor de crónicas de negócios do século XIX regressa a Lisboa e retoma as suas leituras: "Que espanto sentiria ele ao encontrar os mesmos nomes daquelas grandes famílias que povoavam a Baixa e a Lapa? Será que ainda vão lá estar em 2150?""
"Ao PÚBLICO, o realizador e dirigente do BE Jorge Costa defende que "é o Estado que faz a burguesia em Portugal", quer no Estado Novo quer na democracia. Primeiro, o documentário aponta uma elite económica que se afirma a partir de "uma relação de grande promiscuidade com o poder do Estado e sempre sob sua protecção, uma característica que atravessa os vários regimes". Depois, assinala "como a elite económica se constitui ao longo de um século como uma grande família". Por último, desmonta uma forma concreta de promiscuidade entre o poder político e económico, ao expor o "tráfego entre cargos políticos e lugares de topo nos grandes grupos económicos", sobretudo em ministérios estratégicos: Economia, Emprego e Obras Públicas.
O filme começa em finais do século XIX, revela uma burguesia que tem no Estado o seu mercado privilegiado e que sobrevive de relações estreitas com os universos da política e dos negócios, numa lógica de permanente favorecimento. Exibe-se o fracasso de uma burguesia incapaz de modernizar o país, absolutamente centrada no enriquecimento e na autopromoção social. Uma rede que é abalada com o 25 de Abril, mas que o Estado, através do processo de privatizações, coloca novamente no centro do poder económico e financeiro.
"No centro desse centro esteve sempre a família Mello", que há-de unir-se às famílias Champalimaud e Espírito Santo. A árvore genealógica da burguesia portuguesa mostra como o casamento é passaporte para assegurar a continuidade da direcção dos negócios e como o país económico é refém de "uma grande família", afirmam. Já no Estado Novo, o documentário revela "uma amizade única" entre Salazar e Ricardo Espírito Santo, que se "reúnem ao domingo" e se "correspondem regularmente". As famílias Champalimaud e Mello são à época, por exemplo, protegidas por regras alfandegárias que garantem mercados exclusivos.
Atravessa toda a película a ideia de que as grandes fortunas foram construídas sempre de mão dada com o Estado, com recurso a medidas de protecção concreta ou através de indemnizações ou empréstimos. Fernando Rosas, historiador e dirigente do BE, defende no decorrer d'Os Donos de Portugal que "a cultura da burguesia industrial portuguesa é uma cultura de chapéu na mão em relação ao Estado". Rosas explica ainda que "a elite política do país era muito pequena", o que fez com que a circulação entre os negócios e a política fosse mais intensa. "O Estado foi o construtor da burguesia, até que um dia, como no célebre conto do aprendiz do feiticeiro, o aprendiz tomou conta do feiticeiro", defende.
Sectores de "acumulação mais rápida" emergem no século XX a par dos impérios familiares. Américo Amorim, Belmiro de Azevedo e Jerónimo Martins passam a fazer parte desse núcleo duro, segundo o relato. Mas também a "elite angolana" é apontada como uma dona de Portugal. Pelo menos da banca. "Mais de 10% do BPI e do BCP, 25% do BPN" e empresas com Mota-Engil, PT, Zon, grupo Espírito Santo e Unicer.
Analisados 115 currículos de governantes do último século, o documentário conclui, com especial relevância para o PSD, que "entre política e negócios o trânsito é permanente e muito intenso". E que "esta promiscuidade cria um sistema de enriquecimento rápido e uma ascensão social vertiginosamente rápida", nas palavras de Jorge Costa.
Duas afirmações no documentário explicam quase tudo. A primeira é que "o lugar num ministério é hoje trampolim para uma vertiginosa ascensão social através de remunerações com que muitos quadros partidários nunca sonharam, nem no partido nem nas suas profissões". E a segunda vai ao âmago da corrupção: "Quem dirigiu a privatização passa a dirigir o que privatizou, quem adjudicou a obra pública passa a liderar a construtora escolhida, quem negociou pelo Estado a parceria público-privada passa a gerir a renda que antes atribuiu ou vice-versa."
"O filme acaba por procurar contribuir para a discussão da natureza da crise actual. É um filme que discute quem é que viveu afinal acima das nossas possibilidades", afirma Jorge Costa. O documentário termina com uma reflexão: "Sob o regime da dívida, a própria democracia política é ameaçada." No final, sobressai o retrato de um Portugal cada vez mais dependente das importações, refém do desemprego e da crise financeira internacional, que abandonou o Estado social e aumentou os impostos sobre o consumo. Numa última imagem, o que resta é um país que agoniza. Um país deprimido e, sempre, um país deprimente no círculo fechado dos negócios e da política.Veja aqui a infografia sobre as ligações dos donos de Portugal
retirado do jornal Público
domingo, 22 de abril de 2012
Nirvana foi a primeira banda de que gostei e ainda hoje é a banda. Sim, Nirvana. Lembro do meu irmão estar sempre a ouvir qualquer coisa, até que um dia me aproximei dele, escutei uns segundos e disse "fogo, isto é mesmo o teu estilo, o gajo não sabe cantar." "Não sabe cantar?! Isto é Nirvana!" Pois, ele teve razão na resposta.
Sei que nos tempos seguintes apenas ouvia o Nirvana de 2002, e nesse álbum se calhar encontra-se a razão da minha veneração pela banda. Essa música, apenas tocada no Unplugged, Kurt canta-a por completo de olhos fechados e cabeça baixa, excepto por um segundo. Nesse segundo, quase no fim, ele levanta a cabeça, abre os seus olhos azuis, suspira e só depois volta à sua posição para acabar a frase. Esse é o momento em que ele desiste da própria luta, em que dá resposta à sua pergunta e se resigna, suspirando.
É, de certo, aquele segundo que me arrepia sempre e é também aquele que diz tudo sobre a banda.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
...mas acontecem.
E ontem vi um professor universitário a anular um teste constituído por três grupos. Dois dos três grupos continham erros que impossibilitavam a resolução.
Isto é brincar connosco que além de estudar, trabalhamos.
Agora é esperar pela marcação do teste de substituição que segundo o professor, será num sábado...o que eu digo é ide TODOS...
leaf*
quinta-feira, 5 de abril de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
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